O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, era acusado de subornar a atriz pornográfica Stormy Daniels em 2016, numa altura em que concorria pela primeira vez à presidência dos EUA – eleição que ganhou.
O presidente-eleito, Donald Trump, foi condenado, esta sexta-feira, a uma “libertação incondicional” no caso que envolve a atriz pornográfica Stormy Daniels. Esta condenação não acarreta uma pena de prisão ou de multa, nem liberdade condicional.
Após Trump ser dispensado da pena no caso, em que era acusado de subornar a atriz pornográfica Stormy Daniels, será colocada uma sentença de culpa permanente no registo criminal de Trump. A decisão foi tomada a dez dias de tomar posse como presidente dos Estados Unidos.
As acusações baseiam-se num alegado esquema para esconder o pagamento de um suborno à atriz pornográfica Stormy Daniels, nas últimas semanas da campanha presidencial de 2016, para evitar que dissesse que tinha tido relações sexuais com Trump.
Participando de forma virtual na sessão, a partir da sua mansão em Mar-a-Lago, no estado norte-americano da Florida, Trump descreveu o julgamento como uma “vergonha para o sistema”.
Antes, já tinha dito que a situação era uma “caça às bruxas”, tal como tem vindo a repetir desde que ficou na mira da Justiça devido a este e outros casos. “Foi tudo feito para causar danos à minha reputação para que eu perdesse as eleições, o que, obviamente, não resultou”, acrescentou.
Em abril de 2024, recorde-se, Trump foi condenado em 34 acusações, quando ainda nem era candidato confirmado à Casa Branca. O juiz responsabilizou-o de falsificação de documentos, para ocultar um pagamento de 130 mil dólares a Stormy Daniels, para que esta não falasse de uma suposta relação extraconjugal entre os dois ocorrida uma década antes.
Agora que foi condenado, pode prosseguir com o recurso, um processo que pode demorar anos e decorrer enquanto cumpre um mandato de quatro anos como presidente.
Trump será o primeiro presidente a tomar posse com uma condenação penal.
No mês passado, os advogados de Donald Trump defenderam que a condenação foi marcada pela má conduta dos jurados.